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Governo Federal vetou fábrica da Adidas na Zona Franca de Manaus

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O governo federal frustrou os planos da Adidas de produzir calçados esportivos dentro da Zona Franca de Manaus. A empresa planejava construir na cidade a sua segunda fábrica própria no mundo, uma estratégia para evitar o pagamento de tarifas de importação, entre elas, a taxa antidumping aplicada aos calçados vindos da China. O pedido foi negado pelo governo em dezembro do ano passado.
O projeto da Adidas estimava um investimento de R$ 15 milhões na construção da unidade e a utilização de 1% do faturamento em pesquisas. Em Manaus, a empresa previa contratar 800 pessoas e fabricar 3 milhões de pares por ano. Procurada pelo iG, a Adidas não quis se pronunciar.
Para viabilizar o projeto, a Adidas precisava da aprovação de um processo produtivo básico, o chamado PPB, para a criação de um polo calçadista em Manaus. Com o aval, a Adidas e outras fabricantes de sapatos poderiam abrir unidades com incentivos fiscais dentro da Zona Franca.

Única fábrica própria da Adidas, na Alemanha
A questão dividiu o setor calçadista. Para as multinacionais, a confecção de sapatos em Manaus poderia reduzir gastos com importação e as proteger da cobrança de taxas antidumping.
Existe uma pressão dos fabricantes brasileiros para que o governo onere a importação. Desde setembro de 2009, o Brasil cobra uma sobretaxa de US$ 13,85 para cada par importado da China. E há negociações no governo para ampliar esta cobrança a outros países asiáticos.
Assim como a maioria das multinacionais calçadistas, a Adidas importa a maior parte dos sapatos vendidos no Brasil (cerca de 80%) e a cobrança de tarifas antidumping é prejudicial ao seu negócio.
“A fábrica em Manaus seria um ótimo negócio para Adidas, mas péssimo para as concorrentes nacionais. Se o projeto fosse aprovado, haveria uma corrida das indústrias para região e uma onda de desemprego no setor”, afirma diz o consultor Milton de Souza, especializado no segmento calçadista.

A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) se manifestou contrária ao projeto em uma consulta informal feita pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). “Não haveria agregação de valor que justificaria uma fábrica em Manaus. Era uma fábrica de montagem”, afirmou o diretor-executivo da entidade, Heitor Klein.
O argumento da entidade convenceu o governo. O Mdic informou que vetou o projeto por duas razões. A primeira é que os benefícios fiscais para a indústria calçadista em Manaus poderiam provocar uma concorrência desleal interna com empresas que produzem em outras regiões.
Em geral, a Zona Franca beneficia setores que não estão presentes no País. Atualmente, há polos calçadistas em nove estados brasileiros, segundo dados da Abicalçados.
Também pesou contra o projeto da Adidas o baixo grau de nacionalização do produto proposto para a unidade de Manaus, de acordo com o Mdic. Estimativas do mercado indicam que, para produzir a mesma quantidade em outra região do Brasil, a fábrica deveria ter pelo menos cinco vezes mais trabalhadores.
Uma fábrica brasileira a menosO veto ao projeto da Adidas ocorreu em um momento de saída das fábricas de calçados do Brasil. “Foi uma decisão ruim, movida por pressões políticas. E agora a fábrica deve ser construída em outro país. Perdemos 800 empregos”, afirma o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas, José Marcelo Lima Filho.
Diante da negativa do governo brasileiro, o projeto de uma fábrica própria da Adidas está congelado. No ano passado, quando negociava a aprovação da unidade de Manaus, a Adidas chegou a dizer que poderia transferir o projeto para a Argentina se não recebesse o aval do governo brasileiro. Até agora, a fabricante alemã não anunciou o investimento na construção de uma unidade própria na América Latina.
Os calçados da marca são fabricados por mais de mil unidades terceirizadas espalhadas pelo mundo, principalmente nos países asiáticos. A única exceção é a fábrica da Alemanha, na cidade de Scheinfeld, responsável por desenvolver produtos específicos, como a bola Jabulani ou as chuteiras da Copa, mas sem produção em larga escala.

Escorpião vs Sapo

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O escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, pediu uma carona para chegar à outra margem.
Desconfiado, o sapo respondeu: "Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar o seu veneno e eu vou morrer".
Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranquilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.
Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme.
Atingido pelo veneno e já começando a afundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente:
- Porque essa é a minha natureza!

Infelizmente existe pessoas dessa forma, pessoas que enganam e representam muitíssimo bem! Seus talentos teatrais e seu poder de convencimento são tão impressionantes que chegam a usar as pessoas com a única intenção de atingir seus sórdidos objetivos. Tudo isso sem qualquer aviso prévio, em grande estilo, doa a quem doer.
Esses tipos de pessoas com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria das pessoas: aquelas a quem chamaríamos de "Pessoas realmente do Bem".
Esse tipo de pessoas podem arruinar empresas, famílias, amizade, provocar intrigas, destruir sonhos. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são Mentirosos.
Entretanto, essa espécie de ser humano está do lado de fora das grades, convivendo diaramente com todos nós.

Texto extraído do Livro: Mentes Perigosas, Autor(a); Ana Beatriz Barbosa Silva,2008, Ed. Objetiva Ltda.