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SER JOVEM

SER JOVEM É VIVER COM ENTUSIASMO, SEMEANDO ALEGRIA, BONDADE COM DISCERNIMENTO.

NATAL ATUAL

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A REALIDADE


"Por causa da crise, este Natal não será tão bom como o dos anos anteriores." É o que diz a televisão.
Natal vale pelo consumo que provoca. Isso, porque consumo provoca produção e produção promove riqueza. Riqueza é o valor maior, acima de todos os outros, é o objetivo de todos e de tudo.
São Francisco inventou o presépio para lembrar o nascimento pobre de Jesus. A ternura do presépio fez do Natal uma grande festa. Uma grande festa é oportunidade de consumo. Quem quer vender, usa a festa. Mas o menino do presépio é muito pobre, não consome nem ajuda a consumir. Por isso ele é aposentado e dá lugar ao papai Noel.


Devemos celebrar o nascimento de CRISTO que não vem da riqueza do consumo, mas da GENEROSIDADE, HUMILDADE, ESPIRITO RENOVADO. Que o verdadeiro espírito do NATAL e dizer como Maria: "Eis-me aqui, Senhor, faça-se em mim segundo a vossa vontade".


Equipe: Jovens Manauaras deseja a cada um que DEUS derrame sobre vós as suas bênçãos. 

POLÍTICA 2.0 VS DEMOCRACIA 2.0

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As campanhas políticas invadiram a web. É a era da política 2.0. Os candidatos inundam as redes sociais e os blogs, mas na maioria dos casos, apenas repetem a mesma propaganda que penduram nos postes ou gritam nos alto-falantes. Ignoram que, como diz o sociólogo Carlos Martini, "em Atenas, a ágora era a praça onde se expressavam as opiniões. A ágora contemporânea inclui as redes sociais, mas essa praça não termina aí, não se limita às redes virtuais. Se completa com a presença pública". Desrespeitam a variedade de formas de comunicação, de possibilidades de manifestar o descontentamento, dentro e fora das ruas. Em nenhum caso há uma possibilidade real de participação do cidadão. Usam outros meios de comunicação, mas o tipo de política é o mesmo: "se faz tudo pelo povo, mas sem o povo" (lema do velho "despotismo esclarecido").


A REVOLUÇÃO SERÁ TUITADA


Segundo Enrique Dans, professor da IE Business Scholl, fala sobre a evolução da democracia na Espanha. " O chamado: ESPIRITO DA TRANSIÇÃO, após a ditadura franquista, conseguiu que, em pouco tempo, os espanhóis fossem capazes de evoluir para um sistema de democracia representativa. Com uma agilidade inédita, a Espanha se reinventou. A democracia que estabelecemos é um fiel reflexo da sociedade da época: A VOZ DOS CIDADÃOS DEVERIA ESTA EXPRESSA POR UM SISTEMA DE REPRESENTANTES QUE TRANSMITISSE, em cada âmbito, aos círculos do poder. O cidadão tinha poucos meios para expressar sua vontade além de um voto a cada quatro anos. A produção de informação estava reservada aos que tinham o controle dos "meios de comunicação tradicional".


Essa realidade social mudou. Em países ditatoriais como TUNÍSIA, EGITO, LÍBIA, SÍRIA OU IÊMEN, os cidadãos que começaram a navegar pelas redes sociais entraram em contato com pessoas que integravam grupos que manifestavam vontade de mudança. Na LÍBIA, por exemplo, o alto desemprego, o elevado preço dos alimentos e a importação da maior parte dos bens necessários ao abastecimento foram os principais problemas que levaram parte da população a iniciar uma onda de protestos que se espalhou por todo o país.


No EGITO e na TUNÍSIA, que lutavam por liberdade desde o ano passado. Começaram a acessar blogs subversivos, em grupos de denúncias, encontraram onde expressar a frustração contida. Começaram a difundir mensagens, comunicar-se, organiza-se, expressar-se direta e publicamente como cidadãos revoltados. E fizeram isso com muita visibilidade, com imagem, relatos, depoimentos e gravações in loco.


Por fim, não podemos atribuir à internet ou qualquer outra tecnologia, exclusivamente, o sucesso dessas manifestações. 


MANIFESTAÇÕES, CAMINHADAS ACONTECE COM A PARTICIPAÇÃO DO POVO PARA O POVO. A sociedade mudou e os cidadãos exigem redefinir a democracia para adaptá-la a uma sociedade que mudou, na qual todos podem se expressar e se organizar. Assim surgindo manifestações que não são organizadas por militantes de partidos, sindicatos e sim pelos próprios indivíduos. 


"reinvenção pacífica de uma democracia que necessita adaptar-se ao seu tempo. Uma nova transição 2.0" Enrique Dans.
referência: Revista SOCIOLOGIA, número 37, 2011

Dia dos Direitos Humanos: Justiça, Dignidade e Igualdade

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Numa mensagem, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ressalta que "os direitos humanos pertencem a cada um de nós sem exceção, mas se não os conhecemos, se não pretendemos que sejam respeitados e não defendemos o nosso direito e os dos outros, permanecerão somente palavras vazias num documento escrito décadas atrás".
Segundo Ban, a importância dos direitos humanos foi muitas vezes enfatizada este ano. "Em todo o mundo, as pessoas se mobilizaram pedindo justiça, dignidade, igualdade e plena participação, direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Muitos desses ativistas continuaram fazendo manifestações pacíficas, apesar de terem sido várias vezes objeto de repressão violenta" – ressalta ele.

O Secretário-Geral da ONU ressalta que em alguns países, a luta continua e em outros foram obtidos importantes concessões ou a queda de regimes autoritários. Hoje, observando o respeito dos direitos de liberdade, reunião e expressão, os Governos não podem sufocar o debate público e eventuais críticas, bloqueando o acesso à internet e aos vários meios de comunicação social.

Segundo Ban Ki-moon, este ano foi extraordinário para os direitos humanos, pois foram alcançados novos processos de democratização, progressos na responsabilidade por crimes de guerra e contra a humanidade e atingiu-se uma nova e maior consciência dos direitos humanos.

"Tendo em vista os novos desafios que nos esperam, sigamos o exemplo dos ativistas de direitos humanos, deixemo-nos guiar pelo caráter forte e sempre atual da Declaração Universal e façamos todo o possível para que sejam acolhidos e reconhecidos os ideais e aspirações em favor de cada cultura e de cada pessoa" – conclui a mensagem. (MJ)